Thursday 24 November 2011

Greve? Talvez não!


Tenho uma empresa há dez anos. Pode-se dizer que sou um empresário. A minha empresa já facturou muito dinheiro, tendo em conta a sua dimensão e nos últimos dois anos fruto de uma reestruturação facturou menos, mas ganhou mais.
Hoje os micro empresários como eu vêm-se a face com uma realidade económica difícil, mesmo aqueles que se movem num nicho de mercado.
Sou por natureza um empreendedor. Tenho todos os anos muitas novas ideias que passo pelo escrutínio na minha sócia e pelo escrutínio de um orçamento sério e realista. Muitos destes projectos não passam esta fase inicial da ideia, mas outros passam e empenho-me a levá-los para a frente com toda a dedicação e tempo que consigo. Destes uns resultam e outros não. Mas não estou parado à espera de ganhar o euro milhões ou que alguém venha ter comigo com uma solução milagrosa para o meu negócio. Não vou negar, tive uns anos muito maus do ponto de vista dos resultados da empresa e só com muito esforço e dedicação conseguimos manter-nos a funcionar. Sobretudo não desistimos.
Nos dias de hoje vejo os indignados que reclamam por melhores condições e encaram os empresários como seus oponentes. Vivem ainda sob uma visão de que os empresários são aqueles que exploram os trabalhadores para viverem uma vida de luxo e opulência. Não sei quem são os empresários que conhecem mas aqueles que conheço lutam todos os dias pela sobrevivência das suas empresas e dos seus empregados, mesmo quando estes se estão a marimbar para o sucesso ou insucesso da empresa. Pode também dizer-se que em algumas empresas e não são assim tantas existe uma discrepância que raia o insulto entre o que ganham os seus gestores e os trabalhadores. Mas estas não são a maioria. São uma pequena minoria.
Assim o que penso seria mesmo bom para Portugal e para os indignados era perceberem que se juntassem os seus esforços para ajudar o país a superar esta situação grave em que se encontra e se dedicassem a criar mais valor nas empresas que os recrutam e defendem talvez, fosse possível Portugal tornar-se um local melhor para todos.
Quero também dizer que ajudar o país não é ser parvo e ignorar as injustiças que existem. Devemos denunciá-las, combate-las com rigor e sobretudo não podemos ter medo de agir para defender o bem comum. Devemos olhar para a realidade que nos rodeia livres de preconceitos que muitas vezes condiciona a busca de uma solução boa para um problema e detrimento de uma guerra de egos que é outra das coisas que assistimos diariamente em Portugal.

Wednesday 23 November 2011

Friday 4 November 2011

Do à vontade para o à vontadinha...



Tantas exigências que a ASP impõe aos organizadores. Tanta pressão sobre tantos assuntos às vezes sem importância nenhuma. Para no fim atribuirem erradamente o título de campeão do mundo. Assumirem o erro e manterem o site com esse mesmo erro. Se não fosse tão grave para a credibilização do desporto até tinha graça...