Thursday 25 December 2008

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Fez este ano de 2008 sessenta anos que proclamamos os direitos universais que todos, sem excepção temos. Infelizmente esquecemos todos os dias...

Tuesday 23 December 2008

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Artigo 21°
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios, públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos: e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.
Artigo 22°
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.
Artigo 23°
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.
Artigo 24°
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e as férias periódicas pagas.
Artigo 25°
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma protecção social.
Artigo 26°
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos humanos e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escholher o género de educação a dar aos filhos.
Artigo 27°
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.
Artigo 28°
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.
Artigo 29°
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 30°
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

Monday 22 December 2008

Eliane Elias

Para ouvir e ouvir e ouvir....


Running - Eliane Elias

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Artigo 11°
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.
Artigo 12°
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.
Artigo 13°
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.
Artigo 14°
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 15°
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.
Artigo 16°
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.
Artigo 17°
1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo 18°
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
Artigo 19°
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão.
Artigo 20°
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Friday 19 December 2008

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2°
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.
Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
Artigo 3°
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4°
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
Artigo 5°
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
Artigo 6°
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.
Artigo 7°
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo 8°
Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
Artigo 9°
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10°
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.

Friday 5 December 2008

EARTH WATER - BOA IDEIA!!


Earth Water é a designação da nova marca de água .

Posiciona-se como uma água embalada premium, e ao mesmo tempo como um marca ambiental e socialmente responsável.
A Earth Water conta com o apoio da United Nations High Commissioner for Refugees (UNCHR), na medida em que o lucro resultante da comercialização desta marca de água Premium reverte para os programas de gestão de água nos países em desenvolvimento.
No mercado nacional, o projecto tem a parceria da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas e do Continente para a distribuição e da Tetra Pak Ibéria para as embalagens. A Partners vai desenvolver a campanha de publicidade, enquanto a GCI assegura a comunicação.
A Fundação Luís Figo também se associou a este projecto. Portugal é o segundo país da Europa, a seguir à Holanda, a comercializar Earth Water.

Thursday 4 December 2008

Free Surf Nº 6 - Editorial



Parece mal dizer coisas menos boas dos surfistas portugueses, mas é exactamente isso que vou fazer. Mas não de todos.
Fiquei surpreendido com o facto de, com tantos surfistas patrocinados, que temos em Portugal, só catorze portugueses se inscreveram no WQS seis estrelas do Estoril. Surpreende porque havia vagas, porque os surfistas portugueses têm dinheiro, quando comparados com outros, por exemplo os brasileiros, que se inscreveram massivamente no seis estrelas de Ubatuba (mais ou menos 100 em 144), surpreende porque parece que temos medo de competir com os melhores, surpreende porque entre a Costa da Caparica, o Estoril, a Ericeira e Peniche existem, pelo menos que me lembre, mais de cinquenta surfistas “patrocinados” que poderiam evoluir só por entrar num campeonato com o leque de competidores que o seis estrelas do Estoril teve. Sinceramente é desolador. Num país com uma costa excelente como é Portugal, com boas ondas e consistência, seguramente temos mais de 300 dias de surf por ano, apenas 14 surfistas tiveram a coragem e a ousadia de se inscreverem num seis estrelas. Destes 14 temos vários que não são patrocinados e outros que não se comportam nem dentro, nem fora de água como alguns “campeões” que não tiveram a coragem nem a humildade de se inscreverem.

Penso que o problema destes surfistas é o excesso de tudo, excesso de pranchas, excesso de patrocínios, excesso de apoios, o facto de nada lhes fazer falta e de terem tudo o que precisam, às vezes bem mais do que precisam faz com que não tenham vontade, nem garra para lutar por nada. De outro modo faz também com que não tenham capacidade de se confrontar com aqueles que potencialmente são melhores do que eles, muito melhores do que eles. O ano passado disse numa conversa a propósito dos surfistas portugueses que eles não sabiam muito bem para onde queriam ir, não tinham uma estratégia e por isso andavam sem rumo. Penso hoje que é mais grave. Estes surfistas têm medo de se testarem verdadeiramente, com quem pode ser melhor do que eles. Se lermos nas suas entrevistas, todos vão ser campeões do mundo, mas nenhum está disposto a trilhar o caminho para lá chegar. De repente estão à espera que como as pranchas e os fatos e a roupa, os carros e os ipods tudo chegue a casa sem se esforçarem. Erro. Provavelmente não teremos nenhum Tiago Pires, durante mais uma geração. Provavelmente temos o que merecemos.

Podemos também dizer que os culpados não são os surfistas mas os treinadores que não querem ver o seu ganha pão sujeito ao escrutínio da competição de alto nível, ou mesmo dos patrocinadores que não têm mão firme para impor aos seus patrocinados determinados objectivos anuais, semestrais, trimestrais, mensais ou mesmo semanais. Ou talvez os patrocinadores não tenham “peso” para impor coisa nenhuma porque só dão roupa e pouco mais.

Claro que haverá sempre aqueles que dirão que não faz parte dos objectivos de surfista A ou B competirem num seis estrelas, pois não têm pretensões internacionais, blá, blá, blá…é como dizer que: “não Jogos Olímpicos não me interessa, quero mesmo é ser o “campeão do bairro”. Será concerteza por essa razão que em vez do seis estrelas que alguns dos atletas sub20 decidiram apostar no Pro Junior Nacional, que convenientemente decorreu ao mesmo tempo.

Deixem-se disso, aspirar a ser melhor é o que nos move, se não conseguem fazê-lo devem estar preocupados.

Fui um jogador de ténis medíocre, número 500 num ranking de 1500. Competi sempre para ganhar, mas a maior parte das vezes, perdi dois sets de seguida em menos de 30 minutos. Também ganhei algumas vezes. No entanto a única coisa que perdi foi mesmo os sets, porque de resto melhorei o meu jogo e a minha capacidade de me confrontar com os outros.

Penso que os surfistas da nossa praça devem sinceramente perder o medo de perder.

Esta é a última edição de 2008 e por isso cumpre agradecer aos nossos colaboradores, sem os quais não tínhamos interesse nenhum, mas também aos nossos anunciantes que acreditaram num projecto inovador na área do surf onde ousamos ir para além do brilho do papel e chegar de uma forma simples e gratuita a todos os surfistas e a todos que não o sendo desejavam sê-lo.

Muito Obrigado a todos!!!


Boas Ondas


in Free Surf Mag - nº6

Thursday 13 November 2008

Friday 7 November 2008

Estoril Coast Pro 2008


A propósito deste texto cumpre dizer o seguinte:


Em primeiro lugar penso que o título do texto é profundamente depreciativo face ao que de facto aconteceu. O campeonato passou sucessivamente na Sic Noticias, na Sic ( jornal da noite) e na RTP 1 telejornal, passou igualmente no Curto Circuito, na Mega FM, foi referido em todos os principais jornais desportivos e igualmente nos generalistas, o que naturalmente não teve foi o destaque do Futebol, apesar dos esforços sucessivos que temos feito. Para teres uma noção os eventos de surf que temos organizado tem tido um retorno de 1/10 do ponto de vista de impacto de media e o Estoril Coast Pro, não foi excepção.

Em segundo lugar dou claramente a mão à palmatória relativamente à qualidade do webcast que ficou bastante aquém das nossas expectativas e daquilo que gostaríamos. Penso que apesar de termos alguma experiência cometemos alguns erros do ponto de vista da logística e de comunicação. Relativamente à queda constante da transmissão, embora efectivamente em última análise fosse responsabilidade nossa o facto é que as linhas tiveram constantemente a cair.

Em terceiro lugar e em relação à actualização da página do evento ele esteve em todos os momentos sobre o controle da ASP Europa, apesar de supervisionada pela Alfarroba, houve alguns momentos em que não conseguimos ultrapassar a inércia, ou a necessidade de movimentar o evento, de modo a todos os momentos termos conseguido manter o site actualizado como gostaríamos.

Em quarto lugar, os resumos da Sport TV foram na linha do que temos vindo a fazer e não posso concordar contigo. Relativamente ao facto de haver “excesso” de comentários da minha parte, acredito que os mesmos foram isentos e claros em relação ao modo como os dias de prova decorreram. Não sou, nem quero ser dirigente do surf, quanto muito sou um promotor da modalidade pelo que me parece que a comparação com o futebol não é muito correcta.

Em quinto lugar, e no que diz respeito a publico, embora não tivéssemos enchentes, como assistimos algumas vezes na Ericeira, a realidade é que entre terça-feira e domingo, passaram entre o Guincho e Carcavelos cerca de 30.000 pessoas. Sobretudo no fim-de-semana, houve inúmeras pessoas na praia a acompanhar os heats. O Guincho apesar de ventoso, como dizes, também tem dias agradáveis e onde é possível ter muito publico, aliás o ano passado lembro-me de termos estado lá a conversar durante o Estoril Coast Pro, que foi em Novembro.

O surf, como calculo que saibas, é um desporto bastante ingrato para se organizar competições pois estamos sempre dependentes das condições atmosféricas para termos público e das condições do mar para termos ondas. Este campeonato, numa lógica de ter tido 196 atletas, teria sido bastante mais difícil de organizar mas não impossível, até porque entre Carcavelos e o Guincho existem uma série de picos de surf, onde poderíamos ter disputado algumas baterias, tal como aconteceu este ano na Ericeira.

A questão do WCT é pertinente e merece uma resposta, após quatro anos a tentar trazer um WCT para Portugal a Alfarroba recebeu sempre a mesma resposta da parte do Brodie Carr – CEO da ASP Internacional – não serão dadas mais licenças para a Europa. Este ano como sabes, existirá mais um WCT na Europa, promovido dentro do espírito Somewhere da Rip Curl (apenas um aparte, verifica que já não há Search). Este WCT tanto quanto sei poderá ser em Portugal, ou não, no entanto pode também abrir portas a mais um WCT na Europa. Nós seguramente que iremos continuar a tentar.

Wednesday 29 October 2008

Humanidade necessita de dois planetas Terra


Se a Humanidade mantiver o gasto de recursos naturais em 2030, dentro de duas décadas serão necessários dois planetas Terra para manter o nosso estilo de vida. Portugal não foge à regra: consome mais do que pode.
Segundo o Relatório Planeta Vivo 2008, divulgado de dois em dois anos pelo Fundo Mundial para a natureza (WWF), mais de três quartos da população mundial já vivem em países com défice ecológico, ou seja o gasto médio de recursos é superior à capacidade de os produzir.
Portugal tem uma pegada ecológica de 4,4 hectares (ha) por habitante, ou seja, esta é a área em terra e mar "ocupados" por cada pessoa para produzir os recursos naturais de que necessita para manter o seu estilo de vida.
Num lista de 151 países, Portugal figura em 28.º lugar na pegada ecológica, longe da média global mundial de 2,7ha. Mas fica em 95.º no que toca à biocapacidade (área disponível para produzir recursos e reter emissões de dióxido de carbono), que é de apenas 1,2 ha per capita (contra em média global de 2,1 ha).
Feitas as contas, a pegada ecológica, portanto a pressão sobre os recursos naturais, é quatro vezes superior à capacidade biológica do país. "Seriam necessários dois planetas para manter o padrão médio de consumo de cada português", nota o WWF.
A situação agrava-se quanto à pegada da água, usada pela primeira vez pela organização, que avalia as necessidades deste recurso para produzir bens e produtos. Enquanto o "consumo" médio per capita mundial é de 1,24 milhões de litros de água e por ano, em Portugal esse indicador é considerado preocupante: 2,26 milhões de litros por pessoa/ano. E é preocupante por o país se encontrar na bacia do Mediterrâneo, onde se localizam cinco dos dez países com a pegada da água mais alta.
O consumo mais alto pertence aos Estados Unidos da América (EUA), com 2,48 milhões de litros por pessoa/ano. Os EUA estão aliás no clube dos países com maiores pegadas ecológicas, que são, tal como as da China, superiores em 21% à respectiva biocapacidade. Com uma pegada ecológica média de 9,4 ha, os EUA necessitariam de 4,5 planetas e registam uma pegada 1,8 vezes superior à capacidade biológica, o que traduz um importante défice. A China (com 2,3 vezes) e a Índia (2,2 vezes), porém, suplantam os EUA, vinca o WWF, cujo relatório aborda também a biodiversidade. in JN 29 OUT

Friday 3 October 2008

Free Surf Editorial nº 5 - JÁ NAS LOJAS DE SURF


Os meses de Setembro e Outubro são bons para fazer o balanço do ano e preparar o próximo. Por esta altura já todos percebemos o que correu bem e o que correu mal, o que podemos melhorar e o que queremos fazer para o próximo ano.

O balanço a que me refiro prende-se neste caso, com o do surf em Portugal. Sem dúvida nenhuma que é um desporto em franca expansão quer, pela forma estruturada como está organizado o negócio em torno da industria do surf, quer também pelo crescente número de praticantes e sobretudo por aqueles que não o sendo desejam sê-lo. No entanto o surf, como outros desportos em Portugal e, atrevo-me a dizer, a generalidade do país não tem suporte numa estratégia de futuro. Não sabemos muito bem para onde queremos ir, ou onde queremos estar daqui a cinco anos, a dez anos. O Campeonato Nacional de Surf que foi um sucesso durante cinco anos regrediu dez. Aqui não cabe apresentar quem são os culpados mas apontar saídas para a crise competitiva que se vive em Portugal.

Queremos ser campeões de selecções, queremos ter um campeão mundial júnior, queremos ter atletas no world tour, queremos apenas servir o turismo e ter as melhores escolas de surf de iniciantes da Europa? Não sei. Estou envolvido activamente há dez anos no surf e ainda não consegui perceber. Não ouvi um discurso nos últimos anos que fosse estruturado relativamente ao ponto onde estamos e o ponto para onde queremos ir. Quer dizer ao ponto em que estamos, tenho ouvido umas vozes, sim porque críticos, há sempre, falta-nos aqueles que apontam direcções, ou pelo menos bases para discutir o que pretendemos. Para não me incluir nestes vou tentar de uma forma resumida explicar qual a minha visão para o futuro do surf.

Em primeiro lugar penso que é necessário de uma forma eficaz regulamentar tudo o que diz respeito ao surf, começando pelas escolas, passando pela competição e em última análise pelos surfistas. Para isto seria necessário em meu entender termos mais federados e nesse sentido a Federação Portuguesa de Surf deveria abrir espaço para quem é apenas um surfista de fim-de-semana poder federar-se sem ter de pertencer a um clube ou a uma escola. Desta forma ganhávamos peso negocial junto das entidades estatais para podermos exigir melhores condições para o surf na generalidade.

Em segundo lugar penso que devemos rever a maneira como queremos desenvolver a competição. Hoje claramente existe um excesso de competições em Portugal, sem que isso represente uma evolução. No fundo penso que devemos simplificar os circuitos que temos. Começaria por ter um escalão único até aos 14 anos, com, no máximo, 8 etapas de dois dias e limitada a 96 rapazes e 24 raparigas, de modo a permitir aos mais jovens um primeiro contacto com a competição. Depois o escalão seguinte seria até aos 20, com o máximo 8 etapas de dois dias uma vez mais limitado a 96 rapazes e 24 raparigas. Por último, teríamos um circuito Open sem premiação monetária, para não permitir a que os atletas com potencial façam carreira do nacional de surf, aos 20 anos um surfista com potencial, tem na minha opinião de sair para fora, é o momento de se testar!!! Diria igualmente que deviam haver no máximo cinco etapas de dois dias e limite de 96 homens e 24 mulheres. Para quem pensa que são poucos atletas por circuito gostava de dizer que entre 2003 e 2007 o número médio de atletas por etapa não ultrapassou os 80. Por outro lado nos circuitos sub14 e sub20 são circuitos que pela limitação da idade permitirão uma rotatividade dos competidores.

Em terceiro lugar, a nível internacional penso que devemos garantir para Portugal entre dois a quatro Pro Juniores europeus masculinos e femininos e pelo menos dois WQS com mais de quatro estrelas, de modo a permitir aos atletas que querem perceber se podem ou não seguir o surf como profissão meçam o seu nível de surf sem grandes custos acrescidos. Como sei também que o acesso aos WQS não é fácil penso que se poderia criar um sistema que recompensasse os campeões nacionais dando-lhes wildcards para estes eventos.

Em quarto lugar creio que seria interessante criar diversos circuitos locais que servissem para seleccionar quem seriam os atletas de cada clube que representariam o respectivo clube nos diversos circuitos. Os clubes teriam de se estruturar para conseguir trazer os seus melhores atletas, à semelhança no que acontece em todos os outros desportos individuais (ténis, atletismo, etc.)

As provas de selecção deveriam poder contar com os melhores atletas. Para isso a Federação teria de se munir de verbas, juntos de patrocinadores e do estado, como aconteceu no passado, de modo a que os atletas, para além do amor pelo país, tivessem outro tipo de incentivos para se dedicarem à selecção nacional.

Muito mais poderia dizer sobre esta visão do surf mas o espaço é limitado penso que precisamos de dirigir os nossos esforços em direcção ao futuro com uma lógica de potenciarmos as nossas condições geográficas para a prática do surf seja do ponto de vista das escolas, da competição, do turismo e do Free Surf.

Boas Ondas

Thursday 25 September 2008

Familia


três peixes e um caranguejo...

Monday 22 September 2008

Free Surf Editorial nº 4 - Versão Integral


Chegámos ao Verão. Escrevo isto com um misto de alegria e tristeza. Para um surfista o Verão representa os dias mais longos, logo mais hipóteses de surfar, seja de manhãzinha a partir das 06:00 ou mesmo ao fim do dia às vezes até às 22:00. Mas o Verão representa também menos ondas, mais crowd e sobretudo muito mais gente na praia, o que, para quem como eu, está habituado a espaço na praia pode ser um bocadinho irritante. No fundo sem ser culpa de ninguém as praias portuguesas não estão pura e simplesmente preparadas para as verdadeiras enchentes que ocorrem durante a chamada época balnear 1 de Junho a 30 de Setembro.
A nossa costa apesar de ser uma jóia e representar muito provavelmente uma forte fonte de receitas do ponto de vista do turismo interno e externo tem sido votada ao abandono nos últimos anos pelas entidades que, em teoria, a deveriam defender. Não me estou aqui a referir ao Algarve super urbanizado que todos conhecem, mas a verdadeiras pérolas da natureza como são a Praia do Amado em plena costa vicentina, ou a Praia Pequena, no concelho de Sintra ou mesmo a Praia do Guincho em pleno coração do Parque Natural Sintra Cascais ou no limite, a praia mais protegida pelos surfistas que é fica na baia dos dois irmãos, na Ericeira, também conhecida como os Coxos, entre outras.
O que assistimos é a uma regulamentação de actividades e concessões sem qualquer controle do que depois se passa na realidade.
A praia do Amado é, na minha opinião, uma das praias mais bonitas do mundo, no entanto apesar de estar no Parque Natural da Costa Vicentina, o que assistimos são a verdadeiros atentados, quer à beleza da praia quer ao ambiente. Começando pelo principio. Uma praia que num dia médio de Verão, deve levar cerca de 4.000 pessoas, tem obviamente um tráfego automóvel na ordem dos 1500 a 2000 carros entre as 06.00 da manhã e as 18:00, o que significa logo à partida um excesso de automóveis. Mas pior que o excesso de automóveis é a total falta de condições de higiene da própria praia. Casas de banho são duas com um aspecto assustador, sem contar com aquela casa abandonada, mesmo ao pé da arriba que dá acesso à praia e que serve a todos como WC, caixotes do lixo, não existe nem um na praia, apenas um grande junto à tal casa que serve de casa de banho. No entanto, o negócio, próspera inúmeras escolas de surf operam nesta praia, algumas com instalações próprias, assumo que a pagar licenças para operar em zona de protecção da natureza e ainda um bar de praia. Por fim o verdadeiro parque de auto caravanas que permanece o ano inteiro nesta praia, sem que qualquer autoridade, marítima, municipal, turística ou do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade se manifeste.
Mas a praia do Amado não é caso único. Em pleno Parque Natural Sintra Cascais, temos o Guincho uma das praias mais emblemáticas da Linha do Estoril, local de inúmeros eventos internacionais, seja de surf este ano dois grandes eventos estão marcados para esta zona seja de outras modalidade de água, recentemente um campeonato do mundo de Windsurf e muito provavelmente ainda este ano um campeonato do mundo de Kitesurf. A beleza desta praia com a Serra de Sintra a norte é verdadeiramente estonteante para quem chega pela primeira vez à praia. No entanto, também aqui temos excesso de veículos estacionados ao longo da praia e da estrada que lhe dá acesso e do lado do Muxacho, um edifício em derrocada desde do ano passado sem que nenhuma obra de conservação ou demolição se tenha verificado. Este edifício albergava não só o concessionário da praia como também as casas de banho e ainda dois pequenos bares de apoio à praia, agora fechados. Claro que se quiserem dar aulas de surf, fazer um evento, ou levar a cabo uma iniciativa na praia as licenças tem de ser pagas, e neste caso permitam-me, muito bem pagas.
Quem leu até aqui este editorial deve estar a pensar que isto mais parece um manifesto contra as entidades que regem a nossa costa. Mas não é!!! Estes exemplos e muitos outros que certamente conhecem são fruto da falta de organização estrutural que assola a costa portuguesa. Mais um exemplo: na Praia Grande, em Sintra, a Capitania de Cascais, tem a seu cargo o espelho de água (mar), o Parque Natural de Sintra Cascais, o areal e a Câmara Municipal de Sintra o estacionamento, sendo que a Câmara é responsável pela limpeza da praia, e os concessionários pelos nadadores salvadores. Estão a perceber? Há demasiadas entidades envolvidas na gestão de um espaço único. Na maior parte das praias que conheço esta é a realidade, sendo que em alguns casos o ICNB é substituído pelo Ministério do Ambiente, através das suas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento, ou ainda pelas Associações Portuárias como são a Associação do Porto de Lisboa ou a Associação do Porto de Douro e Leixões, só para referir as mais importantes.
Se por um lado é importante que exista controle e rigor na gestão da nossa costa turística (essencialmente praias) por outro é necessário encontrar uma entidade única que gerisse a nível nacional e regional, naturalmente com autonomia financeira e operacional, e que seja responsável e responsabilizada pelo que se passa nas nossas praias. Chegados aqui a pergunta óbvia é quem irá sustentar esta entidade. O que me parece lógico é que para além das licenças, Câmaras Municipais, juntas de freguesia e alguns fundos comunitários, esta entidade deveria ter como principal fonte de receita os patrocínios. Esta forma de receita, já em curso no ISN, que habilmente se equipou com uma frota de motas de água, uma frota de veículos todo o terreno e ainda com postos de vigia, devia ser o modelo a seguir.
Uma praia como o Amado, se tivesse um único apoio de praia, bonito e enquadrado na passagem circundante, com capacidade para albergar as diversas escolas de surf, um bom bar, quem sabe restaurante, casas de banho e duches, um parque de estacionamento ordenado e que respeitasse os limites da praia, caixotes de separação do lixo no areal, uma equipa permanente de nadadores salvadores com um posto de primeiros socorros capaz de dar uma primeira resposta em caso de acidente e limpeza permanente da praia, sem auto caravanas, com espaços devidamente assinalados para os “patrocinadores” da praia, não acham que seria interessante? Eu penso que qualquer marca que queira comunicar com um target activo, jovem, moderno, saudável e da Europa, de certeza que apostaria numa Praia do Amado, tal como a descrevi. E os eventos, como o WQS 1 estrela que há já longos anos acontecem nesta praia? Os eventos poderiam continuar a acontecer, pagando licenças razoáveis que revertessem 100% para fazer melhoramentos na praia onde ocorrem e não como acontece actualmente para entrarem num bolo orçamental que ninguém sabe muito bem onde vai dar. Dito isto podemos partir para outros temas e esperar que alguém com valor e capacidade interventiva leia este pequeno editorial numa pequena revista de surf e acorde para mudar para melhor o que temos de melhor em Portugal.

Este número da Free Surf vai levar-vos a um destino conhecido, a Indonésia, numa visão e experiência de um surfista como nós, sem patrocínio, sem nenhum talento especial que não aquele que nos faz acordar todos os dias muito cedo para ir procurar umas ondas para surfar e nos leva um ano a preparar e antecipar uma viagem de surf com os nossos amigos. Mas esta revista vai ter também com um dos surfistas mais emblemáticos da nossa praça e seguramente aquele que empurrou pela primeira vez o melhor surfista português de todos os tempos para uma onda. Fomos falar com o Mica Lourenço e perceber como é que um verdadeiro local da Ericeira vê as ondas e aqueles que as surfam daquela que é considerada por muitas como a Meca do Surf em Portugal. Espero que tal como eu desfrutem desta edição da Free Surf.

Boas Ondas.

Thursday 18 September 2008

Friday 2 May 2008

Oceano...


O oceano está a ficar com cada vez menos oxigénio, o que pode vir a provocar consequências dramáticas nos ecossistemas, revela a revista Science, que publica um artigo em que se acrescentam mais provas a esta teoria.
De acordo com um estudo feito nas regiões tropicais de três oceanos, cientistas alemães e norte-americanos chegaram à conclusão que é no Oceano Atlântico onde o oxigénio tem diminuído mais.Segundo estes cientistas, o aquecimento global poderá estar a causar esta diminuição acentuada no oxigénio dos oceanos, muito embora ainda não se saiba ao certo se isto é verdade.
No final do período Pérmico, há 251 milhões de anos, os oceanos ficaram sem oxigénio, tendo a Terra vivido a maior extinção em massa conhecida de espécies marinhas e terrestres.

Sunday 27 April 2008

Friday 14 March 2008

Rita

Nasceu às 14:10 do dia 14 de Março de 2008.
2,850 kg e 48 cm.
É linda!!!

Tuesday 11 March 2008

Bar Pé Nú


"Orlando Borges ( presidente do INAG) garantiu que o estabelecimento afectado, o bar Pénú, tem previsão de deslocalização para cerca de 30 metros atrás em relação ao local actual, uma medida prevista no Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Sintra-Sado.
Tendo em conta a afectação do bar com o avanço marítimo, com ondas de sete metros prevista para a praia-mar desta tarde Orlando Borges ponderou a hipótese da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT) proceder à «relocalização do estabelecimento de imediato».


A proposta é deslocalizar o bar para o meio do mato. Acho que os donos deste espaço vão adorar a ideia. Qualquer dia temos mais um campinho de golfe na costa e depois lá se vai o surf. Sim porque a partir desta semana que passou paga-se outra vez para aceder às praias de São João na Costa da Caparica.

11 Março 2008


Monday 10 March 2008

Ansiedades


Há dias em que pensamos no que nos corre mal e no que gostariamos que corresse melhor. Depois perspectivamos o que aconteceria se tivessemos uma doença grave ou se alguém amamos tivesse um problema de saúde. Depois, ao limite, perspectivamos ainda os graves problemas ambientais que o planeta Terra enfrenta e com ele todos os que lá vivem. De repente parece que estar vivo com saúde e junto daqueles que amamos é magnifico e nada do que nos causa ansiedade tem importância. Hoje é um desses dias...

Sunday 9 March 2008

Monday 25 February 2008

Cinema



Há anos que não ia ao cinema...

Monday 18 February 2008

Minuto Molhado

"A zona da Grande Lisboa conheceu, esta segunda-feira, a manhã mais caótica dos últimos anos. Em Frielas, no concelho de Loures, um homem continua dado como desaparecido. Terá sido arrastado pela torrente das cheias quando procurava rebocar o seu automóvel. Na mesma localidade, um autocarro acabou bloqueado pela água, uma situação que semeou o pânico entre os cerca de 30 passageiros que seguiam a bordo. O resgate foi levado a cabo com recurso a um bote dos Bombeiros Voluntários de Vila Franca de Xira. Alguns dos ocupantes do autocarro evidenciavam já sinais de hipotermia e choque. A precipitação chegou aos 35 litros por metro quadrado no espaço de uma hora, entre as 4h00 e as 5h00. O caos instalou-se nas principais artérias da Grande Lisboa com a chegada da hora de ponta. Estradas cortadas e transportes públicos praticamente paralisados, incluindo o Metropolitano e os comboios da CP, fizeram o cenário da capital durante a manhã. Os acessos à capital ficaram muito condicionados com cortes de circulação na Marginal, na Calçada de Carriche e em Frielas. A polícia chegou a cortar o trânsito na segunda circular. Em várias ruas e avenidas de Lisboa o sistema de semáforos entrou em colapso. Com dezenas de milhares de pessoas manietadas nos engarrafamentos de trânsito, empresas e serviços viram as suas actividades fortemente condicionadas. " in RTP

Minuto Verde


"Francisco Ferreira, vice-presidente da Quercus, defende que as inundações e as complicações de trânsito registadas esta segunda-feira, decorrentes das fortes chuvas caídas durante a madrugada, devem-se ao mau ordenamento do território e a "muitos erros" ao nível da prevenção de calamidades como, cheias, erosões ou deslizamento de terras em zonas de declives elevados.

O dirigente da Quercus realça que estas cheias são “uma oportunidade de percebermos porque é que a Reserva Ecológica Nacional é tão importante em termos de preservação”.

“É à custa de não termos uma estrutura de espaços verdes, de zonas que permitam a infiltração das águas nas cidades, a par de problemas de drenagem, que tivemos este episódio”, acrescenta o ambientalista"
in cm digital

Thursday 14 February 2008

Matinal III



Hoje foi mais uma manhã que começou bem...

Friday 8 February 2008

Matinal II


Hoje fui fazer uma matinal...

Tuesday 5 February 2008

Carta Aberta


Caro João Capucho,

Escrevo este texto em resposta ao teu recente artigo na Surf Portugal, sobretudo para falar do que conheço, ou seja daquilo a que chamaste ciclo de ouro.


Assim penso que existem algumas incorrecções no teu texto, a primeira prende-se com a sugestão que a ANS teve alguma coisa a haver com a criação do circuito Pro Junior. Na realidade a ideia do circuito Pro Junior é do Rodrigo Herédia que teve não só a ideia como garantiu patrocinadores para o primeiro ano de circuito. À ANS foi comunicado que o iriamos fazer, a DAAZ e a Alfarroba. Não me parece correcto que venhas em nome da ANS assumir a responsabilidade por algo pelo qual nada fizeram, a não ser em 2008 quebrar o principio básico sobre o qual foi criado este Circuito Pro Junior, que foi introduzir-lhe prize money, abrindo assim caminho, à semelhança do que acontece no Open, a carreiristas. A segunda incorrecção prende-se com o facto de afirmares que a “Alfarroba pecou pela pouca socialização”. Nada mais incorrecto, talvez pela tua presença pouco assídua nos campeonatos não te tenhas dado conta de toda a socialização que ocorreu em torno do CNSO durante os últimos cinco anos, para citar alguns exemplos, tivemos um lançamento de um disco de solidariedade com presença de diversos meios de comunicação, a estrutura serviu de base para diversas telenovelas que se passavam num campeonato de surf. Levamos a cabo diversas acções com jornalistas, patrocinadores, câmaras municipais, sobretudo no que diz respeito a mostrar-lhes o que é o surf através das inúmeras aulas de surf gratuitas que demos nos últimos quatro anos. Só para finalizar estes assunto gostava ainda de salientar que a associação à SIC e ao Portugal Radical, e porque não dizê-lo à Surf Portugal, no período da Adrenalina teve uma explicação que habilmente omitiste. Existiu durante este periodo um denominador comum a estas quatro entidades que se chama Henrique Balsemão e que foi claramente um elemento facilitador do enquadramento que o surf teve nestes meios, nesse período.


Ainda em relação a esta época de ouro convém dizer uma ou duas coisas. A primeira prende-se com o papel da ANS nestes últimos cinco anos que foi inexistente no apoio à Alfarroba e no último ano de total incapacidade em fazer prevalecer o seu “Rule Book” junto dos seus associados. Depois o tal “esforço continuo” que não deu espaço ao circuito para crescer de uma forma estruturada apesar de nos últimos dois anos a Alfarroba ter solicitado um abrandamento das exigências do ponto de vista de premiação monetária e remunerações de staff técnico. Infelizmente o nível de exigência levou a uma ruptura financeira da Alfarroba que, ao contrário de outros no passado, assumiu os seus compromissos até ao fim. Assim penso que a conclusão do trabalho da direcção da ANS não deveria ser tão boa como aquela que deixas transparecer no teu artigo.


Por fim gostava apenas de deixar uma palavra em relação ao futuro. Fizeram um concurso mau em Setembro porque em vez olharem para a realidade tal como ela é, decidiram tentar avançar por caminhos que desconhecem de todo. Por muito que queiramos ou consideremos que o surf é muito valioso na crua e nua realidade dos negócios ele tem um valor acima do qual não se vai, de uma forma mais simples, é como vender um carro de um milhão de euros a quem só tem cem mil. Nunca chegará lá. Essa foi a mensagem que tentei insistentemente explicar-vos. Dito isto e olhando para o concurso que lançaram em Setembro o resultado era óbvio. Falei com alguns promotores interessados em candidatar-se ao Open e dei-lhes apenas um conselho: “Façam um orçamento”. Devem tê-lo feito pois não houve candidaturas. O segundo concurso veio mostrar o oposto.Todos os encargos baixaram brutalmente, sugerindo que existia uma época de saldos para o circuito Open, juntaram de novo o surf feminino ao Open, e abriram as portas a candidaturas individuais, com base num modelo ASP, com o detalhe que ofereceram a uma produtora os direitos de imagem dos eventos,e a um portal condições preferênciais sem sequer haver lugar a uma consulta do mercado. Não é bem este o modelo da ASP!
Ainda e ao contrário do que afirmas não foi o modelo de exclusividade que actuou contra os surfistas mas a exigência que a ANS impôs a esse modelo de exclusividade que deu cabo de um circuito que poderia em condições financeiramente interessantes e estruturantes durar vinte anos ou mais.


Gostava de deixar-te uma pergunta: em 2003 quando começamos o prize money era de 27.000 euros. Em 2008 com sorte será de 40.000 se conseguires ter oito etapas com 5.000 euros de premiação monetária que colocaste a concurso. Não teria tido mais lógica chegares a 2008 com os mesmos 40.000 euros garantidos e uma organização estruturada e com enorme visibilidade em vez de estares ainda em Fevereiro à procura de um circuito que irá inexoravelmente acabar por ser um conjunto de provas soltas, perdendo assim toda a dinâmica que foi criada na tua época de ouro?

António Pedro

Sunday 3 February 2008

Vestidinhos de Princesa



Está quase.
Os vestidinhos pendurados aproximam-me do momento.

Friday 1 February 2008